sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Em 2008 vimos o regresso em grande de grandes divas da dance music de outrora. Duas delas merecem o destaque não só pela facilidade de mudar de estilo como também pela boa qualidade de suas músicas e vozes. São elas Grace Jones e Cyndi Lauper. A primeira trouxe simplesmente um album cheio de grandes produtores e de músicas electronicas que nos fazem voar até climas mais quentes (não fosse também a voz dela uma das mais quentes e envolventes dos anos 80). Para ouvir ao longo de todo dia e outros mais. Não deixem passar Williams' Blood com o volume no máximo, e ainda, Love You To Life. Sem sombras de dúvidas uma Grace no seu melhor.5/5
O outro grande retorno a todos os leitores de Cd's é o novo cd da menina que nasceu numa viagem de táxi miss Cyndi Lauper. Bring ya to the Brink é um disco simples, cheio de electricidade onde a própria Cyndi de despe de preconceitos (como se isso alguma vez tivesse sido problema para ela) e fala de sexo e amor ao som de batidas fortes e arranjos que surpreendem. Apesar de nos por a dançar a cada faixa que passamos, é um disco para fazer o tempo parar e nos desgraçar. A não perde : Echo, Into the Nightlife, Lay Me Down; Give It Up; Set Your Heart; Rain On Me. 5/5.
Para descontrair e ficarmos a pensar que realmente somos todos muito certinhos...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


Shortbus Tribute - For more amazing video clips, click here

Shortbus, de John Cameron Mitchell, conta a história de Sofia (Sook-Yin Lee), terapeuta de casais que não é feliz com o seu marido e esconde dele o fato de nunca ter tido um orgasmo. Um casal homossexual, James (Paul Dawson) e Jamie (PJ DeBoy), clientes da terapeuta, descobrem o segredo e convidam-na para uma noite num bar underground, onde tudo pode acontecer. Lá ela vê e ouve de tudo, aprende o alfabeto completo: de a, de amor, a z, de ficar zonzo entre várias coisas. Com um grupo de mulheres que vive à procura do ponto x, o grande personagem do filme. Isto é: região enigmática onde coabitam afeto, companheirismo, sexo, felicidade etc.


Tudo o que já se ouviu falar sobre Shortbus é verdade. Especialmente que tem fartas (e fortes) cenas de sexo explícito, motivo que gerou polêmica no Festival de Cannes, onde foi lançado. O filme levou dois anos e meio para ser feito e foi totalmente construído com o elenco. É a segunda obra do diretor independente, elogiado pela ousadia. Sua estréia foi com Hedwig – rock, amor e traição, inspirado no mundo clubber de Nova York, ambiente que, de certa forma, ele agora retoma. E, para ser justo, é bom que se diga que a alta voltagem sexual caminha juntamente com mesma intensidade no plano dramático, e também no de humor. Os três enfoques se revezam ao longo da trama.

O filme de John Cameron habita o coração de certas questões comportamentais contemporâneas: crise conjugal, carência afetiva, doenças sexualmente transmissíveis etc. Acrescente-se a necessidade de solidariedade, responsabilidade, liberdade pessoal. E, como ninguém é de ferro, de alguma felicidade ou pelo menos de prazer num mundo ignorante. A todo instante, com e sem ironia, que é bom saber que existe algo depois do sexo, e que isso acaba sendo incontornável.

Shortbus tem qualquer coisa de modernização de antigos filmes românticos, só que com a palavra amor trocada por sexo. Com graça, mas também muita crítica, celebra o “faça amor, não faça a guerra”. É um filme extremamente bem realizado, em todos os aspectos, e que, passado o choque inicial, se torna numa obra prima. Se fica alguma ressalva é quanto à manutenção de certos estereótipos. Seja o de que só os gays conhecem bem o assunto ou o fato de apresentar Nova York como cidade ultraliberal. Mas o filme, que tem na abertura e no encerramento uma cidade de papelão, deixa bem claro que estamos a falar e a assistir a um lugar imaginário. Será mesmo?


Jay Jay Johanson é um cantor e compositor de origem sueca. Comparece de aspecto andrógino e emanando simplicidade e timidez. Imperceptível não será aquele olhar reflexivo que sempre traz consigo. A sua música é uma combinação de tradição e modernidade, uma espécie de compromisso entre as canções suaves e melancólicas dos "crooners" e batidas e remisturas de DJs. Ao ouvir Jay-Jay pela primeira vez é impossível não deixar de pensar como é que aquela figura frágil e pálida transporta uma voz daquelas. De facto, a sua extraordinária voz encontra-se sempre em evidência, convidando à introspecção e ao arrebatamento. Tornou-se conhecido com a música "So tell the Girls that i am back in Town", retirada do seu álbum inicial de 1996, "Whiskey". Se inicialmente a sua música passava por sonoridades de jazz , trip-hop, bossanova e sons de cordas e teclados, com o passar do tempo Jay-Jay aproximou-se do pop e electrónica. As influências que se encontram no seu trabalho derivam de artistas tão diferentes como Elvis Presley, Modern Jazz Quartet, Rod Stewart, Chet Baker, Kraftwerk ou David Bowie. O tópico favorito de Jay Jay é o amor. Todas as suas componentes lhe despertam interesse. O desejo, a fantasia, a abstenção, o desprezo, a revolta, a decepção, a tristeza. O próprio afirma que compõe melhor quando se encontra muito triste e que, pelo contrário quando tudo está bem as suas canções saem muito mal. Em suma, é um óptimo som para se ouvir quando se está mal de amores. Sempre num estilo muito pessoal, Johanson tem conseguindo manter uma carreira de razoável sucesso comercial, com várias digressões pela Europa e América, ao mesmo tempo que continua uma carreira paralela como DJ em clubes de Nova Iorque, Miami, Paris e Barcelona, além de trabalhar com artistas como os Daft Punk, actuar ao lado de Tina Turner e compor bandas sonoras para filmes franceses. O novo álbum "Self-Portrait" denuncia um regresso às primeiras influências.

Existem histórias de encantar, de embalar. Histórias de amor e ódio, de amizade, de lealdade e de mentes reversas. Há também aquelas histórias que sentimos que as já vivemos e gostariamos de ser nós a contá-las. Há uma história que merece algo que nos deixe a pensar, e esta história é essa História,
O Rapaz do Pijama às Riscas
Um rapaz de oito anos, Bruno, que é o filho protegido de um agente nazi, cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa em Berlim para uma despovoada região, onde Bruno não encontra nada para fazer, nem ninguém com quem brincar.
Esmagado pelo aborrecimento e traído pela curiosidade, o menino ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto.
Nesse local, conhece Shmuel, um rapaz da sua idade, que vive numa realidade paraleal, do outro lado da vedação de arame farpado. O encontro com este rapaz de pijama às riscas vai arrancar Bruno da inocência e resultar no despontar da sua conscieência sobre o mundo adulto que o rodeia.
Os repetidos e secretos encontros com Shmuel desaguam numa amizade, com consequências inesperadas e devastadoras.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009



January 27, 2009

It's Official: Madonna To Tour This Summer

Madonna fans, are you ready for more?

We are happy to confirm that the rumors are true: Madonna has decided to extend her 'Sticky & Sweet' Tour. She is looking forward to an amazing summer in Europe, hitting the cities she didn't get a chance to in 2008.

While detailed itinerary will be released later this week, we highly encourage you to wait for official on-sale dates and info before ordering tickets to rumored shows and venues.

Get ready for another hot summer.... Madonna is hitting the road again!



Pronto é oficial! Mas ela quer me arruinar de vez? Não lhe bastaram os €200 que me levou da última vez? Não lhe bastou com que eu tivesse ficado horas debaixo daquele sol tórrido a espera de voltar a ver pela 8ª vez e vai anunciar a segunda parte da tournée pela Europa?!
Lá vou eu "ter" que passar horas e dias e meses a actualizar-me de onde ela vai, quais os preços dos bilhetes, os preços mais em conta das viagens....que raio! Não sabia estar quieta e durante dois anos dar descanso para o cartão de crédito se recompor? Bem.....como o bom filho a casa retorna....lá vou eu atrás dela mais uma vez.
Durante uns tempos acabaram as idas as Fnac's, a compra de roupa, de livros, de dvd's e até de comida para poder encher o "porquinho" e começar mais uma peregrinação ao santuário da santa Madonna...hehehe!
E ela merece....eu mereco....a crise merece....
Já agora! Aceitasse qualquer tipo de contribuição....uma moeda de €1, uma viagem, estadia......o que for!

Question....


New York, I Love You But you're bringing me down Like a rat in a cage Pulling minimum wage New York, you're safer And you're wasting my time Our records all show You are filthy but fine But they shuttered your stores When you opened the doors To the cops who were bored Once they'd run out of crime New York, you're perfect Don't please don't change a thing Your mild billionaire mayor's Now convinced he's a king So the boring collect I mean all disrespect In the neighborhood bars I'd once dreamt I would drink New York, I Love You But you're freaking me out There's a ton of the twist But we're fresh out of shout Like a death in the hall That you hear through your wall New York, I Love You But you're freaking me out New York, I Love You But you're bringing me down Like a death of the heart Jesus, where do I start? But you're still the one pool Where I'd happily drown And oh.. Take me off your mailing list For kids that think it still exists Yes, for those who think it still exists Maybe I'm wrong And maybe you're right Maybe I'm wrong And myabe you're right And Oh.. Maybe mother told you true And they're always be something there for you And you'll never be alone But maybe she's wrong And maybe I'm right And just maybe she's wrong Maybe she's wrong And maybe I'm right And if so, is there?
(LCD Soundsystem)

Do you want to share this town
That keeps bringing me down?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

For you...


SoundTrack - Jan Kaczmarek
This is the soundtrack of my imagination
Just let it flow with yours...


Ilya - Belissimo
Lamb - Gorecki
LCD Soundsystem - New york I love you, but your bringing me down
Lisa Gerrard - Now we are free
Patrick Watson - Close to paradise
Perry Blake - So long
Philip Glass - The poet acts
Des'ree - Kissing you
Craig Armstrong - Portuguese love song
Madonna - I want you
John Legend - If you're out there
Maria João - Beatriz
David Bowie - Life on Mars
John Mayer - Your Body is a wonderland
Jude - I know









Quero-te da mesma forma que me queres ao som do tempo.
Desejo-te não sei porquê!
Deixa-me ser a tua imaginação a tua certeza.

The beginning


Shane Mack - Lie to me - Shane Mack