sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Uma lição de mim para mim

Em momentos dificeis, de aflição, por vezes de quem menos esperamos sentimos um abraço, um sorriso, uma atenção especial.
Ao longo destes últimos dias tenho passado por problemas complicados e os quais foram todos criados por mim.
Problemas esses que me envelheceram, que me fizeram bater bem lá no fundo, de forma descontrolada e desesperada. Chorei, esperniei, deixei de cantar, de sorrir...até pensamentos que ninguém deve ter os tive. Isolei-me e voltei a fechar-me, porém graças a pessoas fantásticas consegui abrir o meu coração e sentir uma luz de esperança.
Não voltei a sorrir mas voltei a acreditar.
Acredito que o que o futuro me trouxer será sempre bem vindo, e por alguma razão o que vier terá um significado, um ensinamento.
Acredito que tudo será melhor, que tudo tem uma grande e boa solução, basta não deixa de acreditar.

Não vale a pena pensar e dizer que poderia ter feito as coisas de outra forma, que não deveria ter ido pela esquerda quando o caminho seria o da direita, o da esquerda também me trouxe tanta coisa boa...tanta!
Agora, eu sei que sou capaz de ultrapassar tudo, e que toda a gente consegue o mesmo, basta somente acreditar em si próprio e abrir os braços para este mundo maravilhoso e belo.

Todos os que estiveram ao meu lado, de uma maneira ou de outra, obrigado por estarem aí e podem acreditar que eu sou forte e capaz de ultrapassar tudo.

Obrigado...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O inicio de uma nova etapa, bem mais tranquila

Le Clan

Digam o que disserem, mas o cinema françês sempre me fascinou e este filme não é excepção!

terça-feira, 28 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

To Michael....this is my small tribute to the King! RIP


In my hallucination
I saw my beloved's flower garden
In my vertigo, in my dizziness
In my drunken haze
Whirling and dancing like a spinning wheel

I saw myself as the source of existence
I was there in the beginning
And I was the spirit of love
Now I am sober
There is only the hangover
And the memory of love
And only the sorrow

I yearn for happiness
I ask for help
I want mercy
And my love says:

Look at me and hear me
Because I am here
Just for that

I am your moon and your moonlight too
I am your flower garden and your water too
I have come all this way, eager for you
Without shoes or shawl

I want you to laugh
To kill all your worries
To love you
To nourish you

Oh sweet bitterness
I will soothe you and heal you
I will bring you roses
I, too, have been covered with thorns
(
from the Love Poems of Rumi)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Doce Pimentinha

Ando numa fase em que é Elis pra cá, Elis pra lá, e enquanto me envolvo em conhecimentos sobre a minha cantora favorita, descubro este texto que não posso deixar de partilhar. Não fui eu que o escrevi mas digo que adorava poder ter sido eu a escrever. É tudo o que eu sinto e muito muito muito mais. Obrigado minha Doce Pimentinha!

"Quando a vida me prega partidas
eu oiço-a. Oiço-a dizer «agora, a vida não é mais um rasto indefinido, um agrupamento de pontos, de partículas». A voz tremelicando no começo daquele show gravado pelo irmão numa cassete manhosa, a vida por um fio, o tempo em descontos, e eu arrepiado a mostrar o som roufenho do CD e a exclamar «vê bem onde pode chegar o sentimento, a tristeza e a noção de fim». Quando a vida me sorri e a tranquilidade me ilumina a noite do Alentejo, eu oiço-a cantar «eu quero uma casa no campo / Onde eu possa ficar do tamanho da paz / E tenha somente a certeza / Dos limites do corpo e nada mais».

Oiço-a como se fosse uma crença, como se de uma missa se tratasse, religiosa e dedicadamente, algo em que acredito para lá dos meus sentidos, algo que me ultrapassa e deixo que me ultrapasse sem interrogações maiores do que aquela que a sua voz desencadeia a cada vez que a oiço: como foi possível ser tão verdadeira num mundo tão estupidamente falso?
Oiço-a no Festival de Montreux , deixando que se sinta na voz que o canto se transforma em sorriso, e o sorriso em riso, e sinto como ela terá sentido que a música entra por nós dentro e a seguir é a torrente de energia e paixão que se solta sem controlo, sem medida, porém sem mácula.
Oiço-a num dia de Verão, há anos, e quando alguém me telefona a dizer «nasceu a tua sobrinha Madalena», é dela que me lembro. Telefono para a clínica e, quando a minha irmã atende, disparo o disco: «Até a lua se arrisca num palpite/ que o nosso amor existe / forte ou fraco, alegre ou triste».
Estou a escrever e, claro, estou a ouvi-la. Recebo dela energia, paixão e sensibilidade. Como um daqueles fenómenos da natureza que nos assustam mas ao mesmo tempo fascinam, sou impotente perante esta força, esta massiva dose de fogo e vento. Deixo-me arrastar, «olha o arrastão entrando no mar sem fim», e quero, como ela quis, «um mundo feito sem porta, vidraça», «uma estrada que leve à verdade», «beijar de leve a face da lua».
Quero ouvi-la e saber que está por perto. Aquele sorriso maroto, as mãos meio enfiadas na boca, o olhar tão meigo quanto perspicaz. As «saídas» inesperadas, loucura pura e inocente, um «grito de raiva e de dor» seguido de uma piada fora de tempo. O que eu gosto nela é essa surpresa permanente, a imprevisibilidade, a capacidade de amar sem reservas mas, também, sem a lógica milimétrica das tolas «regras do amor». O que eu gosto nela é tudo o que a voz revela, canção a canção, palavra a palavra, letra a letra, porque muitas vezes ela soma as letras enquanto canta: paixão e entrega. O que escasseia nos universos formatados a que «pertencemos», e que nos tramam a cada esquina mais apertada dos dias.
Oiço-a porque estou bem, porque me falta a paciência, porque estou triste, porque estou optimista, porque quero emigrar, porque sim. Oiço-a sem reservas, como se deve amar quando realmente se ama, e aceito-a como ela é. Submeto-me na exacta medida da capacidade que tenho em compreender a sua estranha forma de estar
... Há vinte anos que penso isto, vivo isto, e dependo disto. Os meus dias não seriam iguais sem esta voz, esta figura, esta personalidade fascinante, este «falso brilhante» que para mim foi sempre mais verdadeiro do que a própria verdade. Um dia, tinha 17 anos, acordei e ouvi na rádio que ela tinha morrido. Não acreditei, porque só acredito no que quero. Não aceitei, porque só aceito o que vem por bem. Não registei, porque nada me obriga a arquivar o que não pode ser arquivado. Até hoje.
... Enquanto eu ouvir Elis Regina, podem dizer o que quiserem. Só não me digam que morreu. Porque eu morro com ela. E, até novas ordens, quero continuar vivo. Com ela por perto."
(autor: Pedro Rolo Duarte)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Theatrical Trailer BETWEEN LOVE & GOODBYE
Dói mais dizeres que o que te escrevo não vale de nada
Do que o murro que me deste a seguir.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

My last sigh



I give up

on trying to be happy

on trying to smile

to laugh.
I give up

on me
on trying to be someone
on life.
I'm tired
no strength
to fight more.
I just give up

give up...

quarta-feira, 27 de maio de 2009



Oferecemos o melhor que somos
e tratam-nos como se nada fossemos!